lá pelas tantas o elogio é dado:
- animal, canalha amaldiçoado.
poderia ter sido bem melhor:
sempre peso o insulto
na razão do que aprecio.
(e com minhas mãos ao redor
na altura que exulto,
da cintura do mar macio,)
tenciono, puto e cenho:
- judiazinha, deixa de besteira.
mas engulo e me detenho.
porque ali, quase à cabeceira
uma vasta travessia oceânica
olha para trás e me encaveira
(por cima de um dos ombros),
com controle na ira vulcânica.
Noto que de onde estou conto-lhe oito costelas
do mesmo mar, antes de maceira
(e agora parindo escombros),
a partir dali, de onde a dita se abre em capelas.
e muda ela sorri
dizendo de insultada a faceira:
- ai, aí. é bem aí.